sábado, 13 de dezembro de 2008

Bite me:P

Boa noite, honeyz:P
Faço agora uma interrupção nos posts eruditos (sim, refiro-me especificamente à dança élfica:P) e vou introduzir algo mais cheesy, lame, pimba, mas que as meninas adoram:P "Twilight"!! És uma menina fofa, romântica e ainda não leste o teen book da Stephenie Meyer? Então lê!! Não gostas de ler?? Vais gostar deste... Achas que não?? Ok...Então vê o filme!

E na sequência de um post anterior, "Twilight" in 5 seconds:

-Edward, how old are you?
-Seventeen...
-How long have you been seventeen?
-A while (aproximadamente 100 anos:P)...
-Oh Edward! You're so hot...and a vampire!
-Are you afraid?
-I'm only afraid of losing you!
-Oh Bella, you're my life now...
-Bite me...

Ehehehe... No fundo eu adoro livro, gostei do filme também, apesar de ter noção de que não há nada de especial neles. Não sei explicar a atracção, é algo mágico (spoooky:P). A verdade é que eu tinha escrito um texto muito muito bom, provavelmente o melhor de sempre, mas a minha azelhice a pôr a imagem que vão ver no fim do post mandou-o todo ao ar. Logo, vou tentar escrever aqui as partes mais relevantes do que já tinha escrito, mas como devem supor, não tenho grande paciência para re-escrever coisas.

Se bem me lembro, disse que não ia fazer um resumo ou crítica a esta história, porque presumo que a maioria dos leitores do blog já me tenham aturado a dissertar sobre esta fofa história de amor entre um vampiro e uma adolescente mortal. Se não me tiverem ouvido e quiserem, sabem por onde ando:P Será um prazer para mim, mas com certeza não para vocês XD Consigo falar horas sobre o livro com outras pessoas que leram, e mantenho fielmente o "Bella Swan" no nick de msn. Apaixonei-me momentaneamente pelo Robert Pattinson, que interpreta Edward Cullen, e senti-me verdadeiramente uma pita no dia em que fui ver o filme. E tantas que por lá estavam! Para acabar em beleza a partilha desta minha experiência, não posso deixar de referir o "senhor" simpático que ficou sentado atrás de mim e passou a primeira parte do filme (sim, teve intervalo) a dizer a palavra feia que começa com F (pode-se dizer a palavra toda no blog? Não?? Ok....) e perguntar quando aparecia o sangue... Mas tudo isto num tom de voz audível do outro lado da sala. Ora eu estava mesmo à frente... Na segunda parte, a odisseia vocal depreciativa atrás de mim continuou, e não resisti. Voltei-me e disse com o ar mais assustador que consegui pôr, mantendo um tom educado (acho eu):

-Não se importa de falar um pouco mais baixo, por favor?

Não obtive resposta até me voltar de novo para a frente:

-Se o filme fosse em português, até falava mais baixo!

Acham que vale a pena comentar esta resposta? Pois, também não me parece...E assim sendo, por aqui me fico. Deixo-vos com uma grande beijoca no pescoço,

Bella Swan*




PS: Aquela parte de ter escrito antes o melhor texto de sempre era a brincar :X (mas sim, tive dificuldades a pôr a imagem, e o que tinha escrito antes foi ao ar. Só não estava era assim tão bom XD!)
PPS: Ainda não me habituei a "Crepúsculo" em vez de "Twilight".
PPPS: Também não me habituei à capa manhosa qué há agora, em vez da bela maçãzinha vermelha à la "pecado original"
PPPPS: Robert Pattinson é deus (ver definição de deus no dicionário mandydeks)
PPPPPS: Se alguém encontrar um Edward Cullen por aí avisem. Pago bem!
PPPPPPS: Se eu me tornasse vampira de repente poderia escrever "PS's" eternamente.
PPPPPPPS: Mas ninguém queria isso, certo?
PPPPPPPPS: Fui!




sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

Never miss a beat revisitado

Olá a todos! Eu sou a Ana Teresa, e ja vai sendo tempo de vos deixar o meu primeiro post aqui. Inspirada post da Mandy e pelo nick da ADEK, decidi começar por comentar o mais recente single dos Kaiser Chiefs, Never miss a beat, uma canção do seu terceiro álbum Off with their heads, em que nota que a banda continua o espírito critico aguçado dos dois albums anteriores (Employment e Yours truly angry mob).

“Never miss a beat”

What did you learn today?
I learned nothing
What did you do today?
I did nothing
What did you learn at school?
I didn't go
Why didn't you go to school?
I don't know

It's cool to know nothing
It's cool to know nothing

Television's on the blink
There's nothing on it
I really want to really big coat
With words on it
What do you want for tea?
I want crisps
Why didn't you join the team?
I just didn't

It's cool to know nothing
It's cool to know nothing

Take a look, take a look, take a look
At the kids on the street
No they never miss a beat
No they never miss a beat
Never miss a beat
Never miss a beat, beat, beat, beat

Here comes the referee
The light's flashing
Best bit of the day
Now that's living
Why don't you run away?
Are you kidding?
What is the golden rule?
You say nothing

It's cool to know nothing
It's cool to know nothing

Take a look, take a look, take a look
At the kids on the street
No they never miss a beat
No they never miss a beat
Never miss a beat
Never miss a beat, beat, beat, beat

Se o caso não fosse tão serio, seria hilariante. Não é preciso esforçarmo-nos muito para constatar que a canção descreve a mentalidade de muitas pessoas jovens hoje em dia. Mentalidade que acaba por valorizar a ignorância (It’s cool to know nothing) e desprezar a cultura e o conhecimento, concentrando a sua atenção em futilidades. Encontramo-los preocupados em seguir a moda ditada pela televisão, seguindo padrões definidos de um modo rígido, como que criando grupos de pessoas sem identidade própria a não ser protótipo fechado e acéfalo de determinado grupo. Pessoas a quem a escola diz muito pouco senão como meio de socializar ou de passar o tempo, que vivem para o presente e o futuro imediato, sem nenhum projecto de vida, e que vivem com uma ideia (que a escola a própria sociedade acabam muitas vezes por reforçar) de total desresponsabilização e completa impunidade perante a autoridade e a ordem social, esperando que tudo lhes seja conseguido sem terem que fazer muito por isso, nunca tendo de se preocupar com as consequências do que fazem. Pergunto-me que capacidade terão estas pessoas de um dia saírem do seu casulo e enfrentarem as responsabilidades de uma vida adulta, sem adoptarem um objectivo a longo prazo, e sem construírem a sua própria visão do mundo, tendo em mente algo mais que o aqui e o agora. E tal mais que tudo isso sem compreenderem que os seus actos têm consequências e que no mundo real nada é adquirido sem esforço.