quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Benvindos ao mundo encantado...


Pela primeira vez desde há uns tempos, liguei a tv. E dei logo de caras com uma publicidade à “Missão Sorriso”. Ora bem, se comprarmos o livrinho da Leopoldina, 1 euro do custo toal reverte a favor de não sei quantos Hospitais. Muito bonito, sim senhor. Mas sabem que me faz uma certa confusão que grandes empresas tão solidárias precisem tanto do Zé Povinho para ajudar. Se pegassem no investimento que fizeram para editar os tais livros e para os publicitar na Tv (que a esta hora deve ser baraaatísssimooooo), e os dessem às tais instituições, não seria mais eficaz a ajudar? Mas esperem… Hmmm… Assim eles não lucravam com isso, e para uma grande empresa é importante lucrar até com campanhas de solidariedade, right? Pois.


Se calhar sou parva por dar alguma coisa sempre que alguém me vem pedir uns trocos. Uns precisam para comer, outros para beber, outros para se drogarem, ou o que seja. E já ouvi muitos colegas gozarem comigo, e dizerem que não dão porque metade das pessoas que pedem podiam estar a trabalhar e são preguiçosas, e outras é para irem matar vícios. Provavelmente têm toda a razão, há muitos preguiçosos, sim, mas quem sou eu para julgar cada pessoa que se atravessa à minha frente? Quem sou para decidir a quem é correcto dar ou não? Quem sou eu para saber quais são as necessidades básicas de cada um? E se tudo o resto falhar, penso sempre numa frase da Madre Teresa que sempre me marcou: “Nunca deixe que alguém se aproxime de si sem ir embora mais feliz do que veio” (Não sei se foi exactamente por estas palavras, mas a essência está lá).

Assim, decido por default que cada pessoa é merecedora da minha ajuda até prova em contrário. [Uma prova em contrário: uma vez disseram à minha mãe que tinham fome, e ela lá vai à pastelaria mais próxima para comprar alguma coisa à pessoa. Penso que pediu uma sandes, e em resposta levou um “Ah, não pode ser antes um croissant prensado?” com ar enjoado…]


E sei lá, numa perspectiva mais egoísta, gosto de pensar que a cada moeda que dou, estou a atrasar em pelo menos alguns minutos um assalto iminente. Enfim. E se fico a sentir-me muito bem quando faço esses pequenos gestos por alguém, então podemos também interpretar essa minha solidariedade como um acto egocêntrico. Faço para me sentir bem (sim, porque tenho plena noção que 1 ou 2 euros não vão resolver a vida de ninguém. Mas sinto que fiz o que podia). E se todos tivessem esse género de egocentrismo, acho que o mundo seria melhor.


Disse num post anterior que o meu sonho era ver um mundo em que cada um se preocupasse tanto com os outros como consigo. Mantenho esse sonho, sem dúvida. (E adoro o Natal com MUITA força, porque é uma época em que vejo isso acontecer momentaneamente por todo o lado:D).

39 comentários:

  1. Tenho para mim que nunca se deve dar nada. Não que as campanhas de solidariedade não devam existir, claro que devem, mas no sentido de levar as pessoas a tomar consciência sobre dos problemas. Muitos são aqueles que dão nem que seja um euro desconhecendo muitas vezes o destino do mesmo e desconhecendo ainda a falta que aquele euro lhe vai fazer futuramente. Digo isto porque o que vejo é normalmente as pessoas mais pobres a ajudar enquanto os que mais podem nada fazem. Por isso da minha parte façam as campanhas que quiserem porque enquanto eu não tiver para ir de férias sou pobre e quem precisa sou eu.

    Depois disto já sei que vêm dizer que sou insensivel e uma data de lamechices, mesmo quando se trata de doenças deve ser o Estado a fazer alguma coisa, afinal quando me pedem dinheiro eu digo que já dei, e em abono da verdade os meus descontos servem para isso
    mesmo.

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  2. Pena é que seja só no Natal que a maior parte das pessoas se lembra que há por aí muita gente a precisar de ajuda :S

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  3. Já fui completamente diferente (como tu és) mas com o tempo a minha opinião foi-se modificando e, neste momento, é muito parecida com a que o raul deixou no comentário dele. Há pessoas que precisam mesmo, sim. Mas nós não as conseguimos distinguir das outras. Há pessoas que preferem realmente viver do rendimento mínimo ou pedir na rua do que trabalhar. Tantas vezes, vejo pessoas, que penso "em vez de andar a pedir, se passasse o dia à procura de trabalho.."

    Nas associações de solidariedade social, tento acreditar. Acredito, aliás. Acredito que dão um final feliz ao dinheiro das pessoas. Provavelmente, a edição e impressão desse livro foi feita com patrocinio e, tudo o quer vier, é para doar.

    ***

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  4. Já tinha pensado nisso -ainda para mais as empresas têm uma margem de lucro imensa no produto vendido, o valor que reverte para as campanhas é sempre infímo...
    Costumo contribuir para algumas campanhas, mas outras tiram-me um pouco do sério...

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  5. Comotu própria disseste, o importante é lucrar e eles (empresas) só querem saber disso. O resto não importa. E sim muitos deles poderiam ter um trabalho mas não se esforçam para isso. Eu sinceramente não sou de dar dinheiro, mas gosto de ajudar com alimentos e roupas em algumas campanhas. E isso que a tua mãe fez, fez-me lembrar uma história da mãe de uma colega minha. Andava um miudo pequeno a pedir dinheiro e ela disse vem comigo que pago-te algo para comeres e ele disse não, eu quero é dinheiro! Claro que uma criança daquelas era a mando dos pais, decerteza mas pronto. Eu prefiro ajudar com comida do que dar dinheiro para sustentar vicios, sim é verdade que se der dinheiro não sei para o que ele vai ser usado mas...

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  6. Por acaso, também desconfio destas campanhas manhosas em que hiper-mercados se juntam a um animal e a partir daí desata tudo a comprar livros de aventuras ou de receitas de bolos com abóbora...

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  7. Já disse num blog de uma nossa colega que promove o anúncio da Popota, que a familía Azevedo não dá ponto sem nó e tem tem feito muita "caridazinha" isso sim.Não esqueço que uma parte vai para ajudar familías carencíadas, mas só o facto de fazer a promoção à aquelas figuras natalicías, as pessoas são induzidas a comprar mais uns bens que se calhar até nem lhes faz falta, mas isso estuda-se no marketing, daí saí lucro,ou não ?

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  8. Olha, a mim custa-me imenso ver pessoas assim, mas nunca dou nada :x Em primeiro lugar, porque não há dinheiro para ajudar toda a gente; em segundo lugar porque acho que não são os trocados que resolvem o problema. Ajudo no Banco Alimentar e em campanhas desse género porque acho que ajudam muita gente sem grandes politiquices envolvidas (e se calhar estou redondamente enganada :X).

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  9. Ainda hoje pensei nisso, de dar ou não dar a quem pede. Eu nunca dou (sim eu sei, sou má), porque... não sei. Acho que se der a um tenho de dar a outro e depois a outro e sempre assim. Mas já fui como tu, já dei, já gostei de ajudar. Mas acho que estou ficar um bocadinho mais "fria".

    Beijoca**

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  10. Infelizmente sou muito céptico quanto a peditórios organizados. Por outro lado, gostava muito de perceber para onde vai um terço do meu ordenado. E, por fim, vou dando algumas esmolas na rua a pedintes credíveis (não dou a arrumadores de carros, por exemplo) mas apenas o faço porque reconheço a absoluta inépcia do estado nesta matéria. Apesar disso, gostei da tua reflexão e compreendo perfeitamente as tuas razões. E quem nos dera que o egocentrismo de cada um se resumisse à satisfação de poder ajudar os outros.

    Beijinho.

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  11. Acho essa campanha bonita... o trabalho é fantastico.

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  12. ADOREI e CONCORDO com TUDO o que disseste. O Natal é mágico porque torna as pessoas mais conscientes para a necessidade de quem está ao lado. Eu também ajudo sempre...se começarmos a pensar que "este é p'rá droga" ou "este é p'ró alcool" não ajudamos ninguém. Que bom é saber que existem pessoas a pensar assim =)
    Beijinho

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  13. Esse tema tem pano para mangas...
    às vezes ajudo e outras vezes não. Também vamos lá a ver, principalmente nesta época de natal, se desse um euro a toda a gente que me pede desde que saio de casa até chegar ao hipermercado, quando lá chegasse já ia com aproximadamente menos 10 euros e sem o dinheiro que me fez sair de casa para ir às compras...

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  14. Raul: É exactamente esse o meu ponto: são os mais "pobres" a ajudar, e os que mais podem, nada fazem. Ora, por isso mesmo, se eu tenho uma vida financeiramente estável, e nunca senti falta do dinheiro que vou dando (se alguma vez sentir ponderarei a situação), então dou! É que comparativamente às pessoas por quem passo e geralmente ajudo como posso, são eles os pobres, e eu a que "mais posso ajudar". Por isso, por que não? E tal como disse, esta minha solidariedade tem um grande ponto de egoísmo: faço-o porque me sinto bem com isso. Se desse e nos dias seguintes passasse o tempo a martirizar-me com o dinheiro que dei, obviamente que também não o faria. Por isso acho muito bem que poupes para as viagens que queres fazer. Cada pessoa mais sabe o que a faz feliz:)

    Dream*: É verdade! Mas por outro lado, ainda bem que há o Natal, e pelo menos nessa altura as pessoas se consciencializem, certo? É a tal coisa: É melhor que nada!

    Beijinhos*

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  15. Cat, my dear: Compreendo perfeitamente esse ponto de vista. E acredita que há poucas coisas que me lixem mais do que as "cambadas de preguiçosos" que para aí andam. Mas nem todas as pessoas que pedem são assim. Vejo velhinhas já desgastadas pela idade, que talvez tenham um dia tido uma terrinha para cultivar lá na aldeia, e depois vieram para a grande cidade seguir um sonho...Ou ficaram sem ninguém de família, ou alguém que as apoiasse. Vão arranjar um emprego a lavar escadas, quando já nem em pé se seguram bem? E quando as organizações de solidariedade social estão a rebentar pelas costuras? E peguei num exemplo de uma velhinha em que é notória a necessidade de ajuda, mas pode haver pessoas mais novas cujas circunstâncias na vida as tenham obrigado a isso, e não seja pura preguiça. Logo, tal como disse, como não as sei distinguir, escolho decidir à partida que todos devem ser ajudados. Mas respeito perfeitamente quem ache o contrário, e decida que como não conseguem distinguir, ninguém deve ser ajudado. Em relação às instituições, também gosto de acreditar que são boas. E atenção, sei que muitas são! Mas lá na minha terra, há muitas dessas pequenas insituições que servem para alimentar os responsáveis por elas, e não fazem bem a ninguém. E vejo-os a fazer peditórios na rua para as associações, e depois a consumir desenfreadamente o que compram "para os pobres". Tal como na minha terra, por aí andarão muitas assim espalhadas pelo país. E também não as sei distinguir!:S Beijinho!*

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  16. Bê: É isso. É bom o que fazem, mas podiam fazer TÃO melhor, right? No contexto deste post, lembrei-me de uma "pessoa bonita" para sugerir para uma segunda feira no teu cantinho:P Mal possa, envio-te a minha ideia:D Beijinhos!

    Marz: No meu ponto de vista, também é uma óptima opção, ajudar com comida, roupa e esse género de bens! E assim talvez tenhas mesmo uma ideia precisa acerca de quem está a ajudar. Quem recusar e pedir antes dinheiro, é porque não precisa assim tanto, right?:)

    In R: São coisas boas, mas estamos sobretudo a contribuir nós exclusivamente. E eles que podem dar mais, não contribuem nada! Dar um euro dos 3 que eu lá fui deixar não é lá grande favor... E se nós comprássemos o livro por 3 e eles dessem 3,10 à Instituição? Já era de mais valor...

    Beijinhos!*

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  17. Ergela: Isso é o que me lixa mais... É que é um género de solidariedade com lucro encapotado. É hipocrisia, ou pelo menos falta de sinceridade. Mais valia dizerem na publicidade: "Vá, dêm lá dinheirinho, que uma parte é para os carenciados e a outra é para o nosso bolso que não queremos diminuir os lucros nem por nada... Mas pensem positivo: estão a ajudar 2 partes ao mesmo tempo, hãã??". Ah, e não sei quem é a família Azevedo:S

    Ritinha: Sobre os primeiros pontos que disseste, óbvio que não se pode ajudar toda a gente. Quando a trocos não fazerem a diferença, já acho mais discutível, porque para algumas pessoas fazem mesmo! Uma vez uma senhora muito bonita na casa dos seus 80 anos pediu-me 2 centimos. EU saquei da carteira, e não resisti a perguntar-lhe "2 cêntimos??" é que pensei por momentos que não fosse uma pedinte e lhe faltassem esses 2 cêntimos para determinada compra. "Oh, se todos a quem peço me dessem 2 cêntimos, já era muito bom!". Anyway, acho óptimo ajudares com o Banco Alimentar, e óbvio que já fazes a tua parte:D Cada um ajuda como acha melhor, right?:)

    D*: Oh, óbvio que cada um cria os seus próprios limites:) Eu sinto-me a ficar mais "fria" com doenças... Em vez de pensar "oh, coitadinho, tem cancro", penso logo em maneiras de actuar e tentar ultrapassar essa questão. Talvez um dia esfrie também esta minha atitude de ser solidária com as pessoas por quem passo na rua:X Mas espero que não, porque se calhar me faz melhor a mim que a elas:)

    Joaquim Lucas: É isso que me custa: quem devia realmente ajudar com as contribuições que todos os meses fazemos obrigatoriamente, não faz grande coisa. Esse mesmo Estado que remunera a preguiça de uns e paga tão mal o trabalho esforçado de outros. E ao ver lá pelo Hospital pessoas que não podem ser tratadas porque não têm dinheiro para pagar os medicamentos (não têm para comer decentemente, sequer), o meu coração parte-se em pedacinhos. E fico abismada com as injustiças deste mundo. Não custava nada aos ricaços serem um bocadinho menos ricaços para que os pobres fossem um bocadinho menos pobres. Cambada de Scrooge's... :X

    Beijinhos!*

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  18. S*: A campanha é bonita, mas na minha opinião, somos nós, os clientes do Continente ou Modelo ou lá o que é, que a fazemos bonita. Quando, na minha opinião, podiamos ser todos: clientes, gerentes, donos, etc. Assim torna as coisas um bocadinho mais feias, porque é impossível dissociar a nossa solidariedade do lucro deles. Têm muitos clientes, e chegam a mais pessoas do que se eu fosse vender livrinhos para a rua e depois desse 5 euros para uma Instituição, claro. Com sorte, eu levava uns 20 euros e provavelmente 10 tinham que ser do meu bolso. Mas é só isso que eles têm de mais positivo e podia ser MUITO mais, não?

    Fabi: Fico contente também:) A mesma alegria de quando encontramos alguém que partilha opiniões connosco, desta vez alargada por ser um tema que tanto me motiva e emociona!:D Yay!

    Olhos Dourados: Nesta época de Natal os corações ficam todos mais solidários, por isso pouca a tua boa vontade para o resto do ano e equilibramos as coisas:D E óbvio que não sou a favor de dar quando não se pode! Não me lembro de ter gasto 10 euros no caminho para o supermercado nos meses mais complicados:)

    Beijinhos!*

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  19. Querida Adek estou em perfeita comunhão consigo, mas já fui "enganada" e pensei:"não fui nada enganada eu dei de coração aberto, quem recebeu é que ficou enganado porque com "esta"já não volto a cair e digo a quem conheço para não "cairem"..."
    Eu durante todo o ano procuro ser solidária mas de um modo geral peço recibo, todos devíamos fazer isso, é um processo de minimizar alguns "desvios".
    Gostei muito deste seu desabafo!
    Toca a "sentir" o Natal em pleno...
    Beijinhos repenicados (beijinhos de avó!)

    PS A televisão não deve receber dinheiro para dar esta publicidade (disse-me a minha ex-jornalista)

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  20. há dias tb dei por mim a pensar exactamente a mesma coisa. concordo ctg

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  21. Maria Teresa: É isso! Eu nunca me considero enganada, porque sei a intenção com que faço as coisas. Se o fim não é o que eu mais gostaria, então tenho pena, mas não posso fazer mais por isso. E ao menos não penso que podia ter feito algo de bom a alguém e perdi a oportunidade.

    Se eu quisesse então fazer publicidade a uma campanha que resolva organizar aqui com as minhas colegas de casa, ou com colegas da faculdade, será que me dão tempo de antena gratuito em horário nobre, então?:P

    A Girl called Nanda: Ainda bem que todos vamos reflectindo sobre estes assuntos (sejam quais forem as conclusões finais:D)

    Beijinhos!*

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  22. Professorinha, eu sempre disse que isto da crise é um negocio bárbaro para algumas pessoas e claro que para estas grandes plataformas comerciais é sempre a entrar em caixa... eles não estão minimamente preocupados com a cruz vermelha ou o que seja... sim por cada livro eles dão um euro...mas custa 3!!! porque não custar um e darem um?

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  23. eu acho muito bem que façam estas campanhas eu por exemplo vou comprar os postais da unicef...;)

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  24. quando era mais nova também dava esmolinhas a todos os que me apareciam a frente, hoje não dou, não dou porque 90 % das pessoas podem sim ir trabalhar, e nao vao porque é mais facil pedir na rua, nao dou porque descobri que ha gente a pedir no metro que mora em vivendas e tem mais dinheiro do que eu, não dou porque eu trabalho para ter o que quero nao ando a "explorar" ninguém, não dou porque muitas vezes tu das o que tens e ainda te olham com desdem como se tivesses obrigaçao de dar mais.

    Portanto não dou, se eu ganhasse o euro milhoes mudava muita coisa neste país, mas tu só ajudas quem quer, e a maioria dos k tao na rua nao querem...

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  25. olá adek! convido-te a espreitares o meu blog... iniciei o primeiro passatempo landsbook!

    *;)

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  26. A sua posição relativamente a este problema é coincidente com a minha, em absoluto. Nunca sei como explicar a minha atitude quando sou defrontada com pessoas que pensam de maneira diferente (não dar é que é ajudar, porque se ninguém der, não poderão comprar vinho ou droga).
    Mas agora já tenho um argumento de peso: egocentrismo. Isso mesmo!

    Obrigada!

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  27. Adorei este post está lindissimo e tao verdadeiro :)
    Concordo plenamente contigo esse mundo também seria o meu sonho :)
    deves ser uma pessoa 5*

    beijinhos

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  28. Não podia estar mais de acordo contigo!
    Isto dá-me cá uma revolta!

    beijoca!

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  29. Oscar Tomé: Lá está, porque se assim fosse não estavam a ganhar nada com a situação! E nem em solidariedade lhes parece bem ajudar sem lucros:S

    Asiram: Acho que não percebeste bem a minha posição. Nunca disse que achava mal estas campanhas. E sobretudo, nunca me passou pela cabeça comparar uma campanha da Unicef com a "Missão Sorriso". Acredito muito no dinheiro que mando para a Unicef, para a AMI e para mais uma ou 2 instituições em que vejo os intervenientes darem tudo por tudo por uma causa! Agora vejamos: dares 3 euros por um livro, e eles chamarem "solidariedade" darem 1, e lucrarem outro (partindo do princípio que, por exemplo, cada livro lhes custou a publicar 1 euro) não é favor nenhum! Como grandes empresas que são, podiam ajudar também por conta própria, não estarem sempre a pedir o nosso dinheiro. Parece que no ano passado deram algo como 800mil euros para os Hospitais. Óptimo. Mas isso significa que pelo menos 800 mil euros também meteram ao bolso, e os outros 800 mil pagaram o investimento. 800 mil euros, em que nem 1 cêntimo saiu dos bolsos deles e não dos portugueses, right? Acho apenas que eles podiam fazer um pouco mais sem estarem sempre a pedir-nos a nós, que não podemos tanto... É apenas esse o meu ponto de vista, e lamento que tenhas entendido de outra forma!

    Verdinha: Eu compreendo a tua posição. A minha é apenas a de não julgar ninguém com base em situações que conheço. Muito pedintes são ricos, e muitos não querem sequer ser ajudados por Instituições. Mas muitos outros precisam mesmo (os de mais idade então metem dó, por vezes), e como não consigo distinguir os que precisam dos que não precisam, acabo por dar a todos. É mais isso...

    Lands Book: Já dei uma olhadela, obrigada pela sugestão:)

    Lídia Borge: Obrigada pela sua opinião, e fico feliz que partilhe da minha:) Aposto que também se alegra muito com o espírito natalício, não?:P Aproveite a dica do egocentrismo à vontade! eheheh Beijinhos e obrigada pela visita:)

    Koko: que é verdadeiro, isso posso garantir. Escrevi tudo com o máximo de sinceridade possível. Quando a ser uma pessoa 5*, tem dias:P ehehe

    Pepita chocolate: Oh, cada um vai fazendo o que pode para termos um mundo melhor, right?:) A partir daí podemos ter a consciência tranquila:)

    Beijinhos a todos!*

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  30. tens de ler isto (é sobre o teu post): http://ahotclick.blogspot.com/2009/11/o-egoismo-do-altruismo.html

    é do meu blog ;)

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  31. achoq eu uma ajudinha de todos fazia crescer o mundo! Nao por fora mas por dentro! :)

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  32. "Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz" :)

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  33. A mim ninguém apanha nessas campanhas!!

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  34. Só me consigo lembrar da ajuda diária que seria necessaria e não é lutada muito menos obtida.
    Não é o natal que é todos os dias,mas sim a solidariedade.
    ..e essa muito pouco tem sido vista.

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  35. Ahahaha! Que piada que achei! Sabes que eu penso o mesmo! :D

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  36. ´Claudjinha: Já dei um pulo ao teu cantinho e gostei muito do post! Obrigada pela sugestão:)

    Lara: Concordo plenamente:)

    Quimeras: Sim! Não é uma frase linda?

    Lu.a: Cada um faz o que considera mais apropriado, right?:)

    Lois: Pois... Ao menos o Natal sempre serve para espalhar essa solidariedade por aí, durante uns tempos! Valha-nos isso:P

    Lénise: Benvinda aqui ao sítio!:D Ainda bem que gostaste:P

    Beijinhos!*

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  37. Linda, e se todos nós a cumprissemos, o mundo era um sítio tão melhor para se viver!

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  38. Quimeras: Tenho a certeza que sim:)*

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