sexta-feira, 11 de março de 2005

Escrita non-sense...

Pois é verdade, cara amiguita, amiguita do coração, Joanita... Joanita Adrião!

Ora como podem ter reparado este foi um puro momento de inspiração nocturna em que rimo amiguita com Joanita e coração com Adrião... Explico aqui e chamo a atenção para a subtil frase poética com que inicio o post, pois os corações e mentes mais insensíveis a esta minha veia poética (que aparece nos momentos mais inoportunos) poderiam simplesmente ignorar a essência da rima inicial, e eu não aguentaria se a minha elevada qualidade literária enquanto poetisa passasse despercebida (ao menos alguma coisa deveria ter qualidade, já que a minha escrita prosaica não tem por onde se lhe pegue....mas adiante!)

Comentando o comentário da Joana ao meu comentário acerca das novas tecnologias: sim! São essenciais nos dias de hoje, mas confesso que não passo de uma desgraçada ignorante no que a elas diz respeito (também poderei aqui registar a minha ignorância em relação a outros temas, mas isso daria origem a uma discussão demasiado prolongada e, apesar de eu estar a adorar escrever, escrever, e escrever sem dizer nada de jeito, daqui a nada são é horas de eu ir desligando o computador e ir até ao vale dos lençóis. E gostaria de frisar o facto deste ter sido um dos maiores parêntesis até agora, apesar de ir acabar brevemente e.....e.....Acabou!!).

E não é que, mesmo com argumento ou tema base inexistente eu consigo pôr-me para aqui a divagar sem limites, e escrever linhas e linhas sem conteúdo? Conteúdo...Conteúdos... Estudo! Pois... Bem me parecia que tinha alternativa a estar aqui: estudar! Ora bem: entre marrar capítulos interessantíssimos do Marieb ou do Guyton, ou estar para aqui a escrever desalmadamente sobre nada, o que preferiam? Exacto!! Eu também.......

E é por estas e por outras, que os blogs existem: uns têm o seu quê de cultural, com comentários, críticas e opiniões oportunas, essenciais para a sobrevivencia da nossa tradição enquanto povo português; outros com uma catrefada de palavras abusivas espalhadas por uma tela branca (ou de qualquer outra cor, isso é irrelevante) sem nada que se aproveite. Mas está aqui a ser bastante frisado o seguinte ponto: já muitas palavras foram escritas, e ainda nada de proveitoso saiu. E agora pergunto a quem aguentou ler até aqui: se realmente não se aproveita nada disto, por que razão continuam ainda a ler? Ah pois! E fica a questão em aberto, não passando de uma pergunta retórica, mas que no fundo tem uma resposta simples: com a complexidade do mundo hoje em dia, precisamos de coisas simples que simplesmente nos entretenham e nos façam pensar, senão daqui a dias os nossos cérebros explodem. E isto foi um desabafo, que eu considero o mais filosófico e erudito no meio de tudo isto (fora a rima inicial, claro) e espero que alguém (nem que tenha sido uma única alma pelada desde mundo) tenha aguentado ler esta treta até aqui para descobrir esta grande verdade que já todos descobrimos mas que eu habilmente coloquei em palavras eloquentes - ou não - (LOL).

E entretanto vou dormir que o meu mal é sono, com certeza...

Darko kisses

1 comentário:

  1. Eu fiquei incrivelmente absorta com o momento poético inicial. Alias, eu paralisei por completo com a beleza do encadeamento de tais extraordinárias palavras. Ainda mais, eu quase petrifiquei de embevecida (lol) com a sumptuosidade das perfeitas palavras por ti tecladas. Maravilhoso. Esplêndido. Completamente único! Impensável e inalcançável para qualquer outra mente que não a tua, amora do meu cu_laçao! Depois deste momento de grandiosidade, posso começar a comentar a restante narrativa. (não deixando, claro, de enaltecer a tua grande habilidade para o texto poético, tens futuro flor da minha vida)
    Fiquei bastante explícita sobre a importância de escrever sobre aquilo que não tem importância nenhuma. Concluo, assim, que é mesmo importante escrever sobre aquilo que não lembra a ninguém.
    Um novo estilo literário começa a surgir agora, nas mãos de Adek, Nuskitas ou Anuscas (é à escolha do freguês); estilo este que deverá vir (uiui, k português lindo) a ter um nome qualquer semelhante a "estilo atmosférico", ou atmosferolismo (já que agora é moda que tudo termine em ismo). Este estilo foca temas como o nada (de interessante) e afins (da mm família de palavras). Quanto às marcas literárias temos as frases grandes, parêntesis grandes e...bem, tudo o que é grande é bom se é que me entendem. E é isto que a Adek (linda e linda..e ...acho k também linda, mas esta ultima não sei) defende (penso eu...). É importante que o escritor termine a sua produção escrita com um subtil "vou dormir", acompanhado da justificação do mesmo.
    E pronto. Fiquei adepta. Amei completamente. Respirei.
    Bjufas =)

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