sexta-feira, 25 de março de 2005

Paixão, intimidade, compromisso...

Uau, 2 posts seguidos sem serem meus... Isto está a evoluir a olhos vistos, se o blog continuar assim, dentro de pouco tempo teremos 3 participantes activos na coisa (que loucura!!:P). As boas vindas para os novos postadores, espero que o blog vos ajude em alguma coisa, nem que seja para encher aqueles tempos mortos em que esperamos que alguém no Msn responda ao nosso comentário anterior (se não der para ser mais nada do que isso, ao menos que dê para tal banalidade...).

E parece que isto até é capaz de tomar um rumo temático interessante com o último post... Amor: paixão, intimidade e compromisso.

Na verdade, já li o post ontem á noite, não me achei com grandes capacidades para comentar (sugeri a mim mesma a desculpa da hora, pois muitas vezes temos tendência para pensar que a partir de certa hora já não sai nada que se aproveite - por acaso eu tenho consciência de que é á noite que me saem as melhores coisas, mas quis-me aproveitar do senso comum para me desculpar nisto-) mas o que é certo é que até à recente hora estive a pensar no que havia de escrever por aqui sobre isso (para além de "sim, sim, concordo plenamente") e não me ocorreu nada para além disso. Sempre fui grande apreciadora da escrita de D. Sampaio, pois é simples, directa e completa. Em poucas mas sábias palavras é capaz de dizer muito do que pensamos e não conseguimos exprimir. E, neste caso, a escolha de paixão, intimidade e compromisso está perfeita para a caracterização de um amor completo...

Paixão é indispensável, já que muitas vezes se confunde paixão com amor e vice versa, apesar do primeiro caso ser mais actual, com paixões assolapadas a confundirem-se com amores galopantes, que num curto espaço de tempo alcançam a sua meta final com separação de ambos os protagonistas... Acerca desta separação e do sofrimento que muitas vezes ela acarreta, li ontem um excerto de alguma coisa, escrita por alguém que não estou em condições de especificar que dizia: "Parece que hoje em dia, nem se é ser humano pleno se não se tiver sofrido por amor...Andam todos em busca dessas dores amorosas..." O comentário fez-me sorrir e reflectir um pouco, e apesar de não ser algo tão profundo assim (aparentemente) tem o seu quê de interessante, a meu ver.

Intimidade... Intimidade é algo mais subtil no amor, mas que, lá no fundo, tem uma marcada presença. Podemos pensar, por exemplo, num casal de namorados que, além das intimidades físicas, há também uma profunda intimidade emocional, manifeste-se ela directamente ou de forma mais camuflada... Experiências vividas juntos, que contribuem para completar as suas próprias vivências individuais, e gradualmente auxiliam a construção de um caminho comum; sorrisos e olhares que tanto dizem, expressões ou "private-jokes", ou mesmo palavras que todos entendam, mas que para o casal em questão tem um significado muito próprio. Acerca disto, também poderei registar aqui um filme que vi há uns tempos e do qual gostei bastante: "Amantes do Círculo Polar". O próprio título, além de transmitir que se trata nitidamente de um filme sobre o amor, traz também uma grande carga de intimidade subjacente (uma das cenas mais íntimas entre Otto e Ana -os protagonistas - passa-se quando ambos, em adolescentes, observam um globo e Ana explica a Otto a localização do Círculo Polar e as características especiais desta zona da Terra). É um filme simples mas lindo que traduz na perfeição a tríade referida de paixão, intimidade e compromisso. A quem não viu, recomendo... (E se virem e não gostarem não quero cá culpas para cima de mim.. cada um tem os seus gostos...)

Quando à última parte: compromisso... É algo que acaba por ser como que uma consequência, a meu entender: se estamos apaixonados e partilhamos de uma certa intimidade com essa pessoa, o que falta para se alcançar o amor pleno é realmente o compromisso. Não é necessário ser um compromisso assumido com o outro por palavras: não é estritamente necessário um namoro, um casamento, uma relação de qualquer tipo, mas cria-se dentro de nós uma espécie de necessidade de fidelidade e lealdade a essa pessoa em várias vertentes.

Para além disto, há também o outro lado do amor: o amor de sangue, que se relaciona com a família, um tipo de amor mais intrínseco e inato. Se pensarmos bem, também se pode relacionar com o que temos agora vindo a falar, mas não estou para especificar mais... Se alguém discordar, no entanto, já sabem.... Força aí nos comentários!

E isto foi o que me foi possível escrever sobre o assunto (que já por si não é fácil) mas pronto...
E não fora do tema e depois de ler "Brida", a grande questão: almas gémeas, existem ou não??

Darko kisses....*

amor em esquema

No outro dia, ao ler D. Sampaio, reparei na opinião que ele tinha sobre o amor. Explicava ele, aos leitores da XIS, que o amor era um triângulo onde a paixão, a intimidade e o compromisso se interligavam, sem um deles, o amor não é possível ou não é verdadeiro. Achei ser esquema super simples mas que, penso eu, explica tão bem o que é esse sentimento. Alguma opinião desse lado?

o que é isto?

Outro blog...
Este mais especial porque, pelo menos, conheço uma pessoa.
Ainda não tive tempo, nem paciência, para ler os posts que foram escritos antes, mas espero iniciar a sua leitura em breve.
Não sei de que trata este blog nem para que fim é destinado. Talvez seja apenas uma desculpa para contactar com este novo fenómeno, ou uma escapatória ao stress do dia-a-dia (batendo nas teclas), ou até um arquivo de experiências, opiniões e pensamentos de um grupo de amigos/conhecidos... só o tempo o dirá... Pela minha parte, é uma desculpa para ver como funciona isto do "blog", nunca participei em nenhum e acho que já era altura de o ter feito.
Um escape ao stress? Quantas vezes já não chegámos a casa com vontade de falar e partilhar com alguém tudo o que tinhamos cá dentro? A falta que fez esse amigo/a... E também, quando o dia nos corre mal, que adianta dar murros na parede? Mais vale sentar-se e descarregar a raiva no indefeso teclado e, assim, ajudar a que este blog cresça!
Um testemunho de experiências e pensamentos? É mais provável que assim seja. De que adianta viver se não temos ninguém que nos ouça no fim de tudo? Ninguém a quem passar o testemunho... Um diário de grupo onde se possa perceber que não somos os únicos, nem na tristeza nem na alegria. Pode ser essa a força do homem, haver sempre mais alguém.

quinta-feira, 24 de março de 2005

Férias...Baratas...The Ring 2...e MCM!

Boa noite caros bloguistas activíssimos que pertencem a este blog mundialmente conhecido e diariamente actualizado (ou não...) Para começar gostaria de agradecer os comentários e os novos posts por aqui colocados...adorei:P (BAH pra vocês!:/)

Ora bem, estamos de feriazitas e isso é algo memorável... Já há algum tempo que eu não me dava ao luxo de acordar ao meio dia, ir directamente para a mesa almoçar, passar o resto da tarde a vegetar e a olhar para o tecto e, lá mais para a noite - tipo, depois de jantar - vestir-me. finalmente, caso se tenha combinado alguma saída à noite... Boa vida! Mas sinto-me um bocado inútil nestas alturas (ainda mais do que o costume), mas o que é facto é que não me ralo muito com isso: a minha mãe ainda me pede para pôr a mesa ou qualquer outra coisa que talvez contribuísse para a felicidade de alguém, e eu, apesar de achar ter o pleno direito de dizer "não me apetece, mãe, estou de férias!!" lá vou, a muito custo e com cara de poucos amigos, fazer essa tal pequena (e fácil, pois nestas alturas o cérebro não dá para mais) tarefa que a ninguém custaria, mas que nestas alturas é pior do que entrar numa casa cheia de baratas.... Hmmm...estou a exagerar, claro: baratas é que não! Esses bicharocos maquiavélicos, negros, com uma patitas pequenas mas que lhes permitem uma rápida e variada amplitude de movimentos, e aquela carapaça que faz um "crasshhhh" nojento quando lhe pomos o sapato em cima.... ARGHHHHHHHHH!!! Já estou a ficar agoniada só de pensar.

Mas bem... estou a desviar-me do tema... Hmm...Pois, realmente... Que tema?? Não há grandes temas por aqui. Mas há uma coisa que é de referir com toda a certeza: na segunda fui ver "The Ring 2". Sabendo eu o trauma que me usurpou as noites bem dormidas durante uns tempos, o medo com que fiquei de uma simples televisão ou mesmo uma inocente mosca (tudo isto com o primeiro), pergunto: por que fui eu ver a sequela? Na verdade, a curiosidade era bastante, afinal nunca um filme de terror tinha sido tão aterrorizante para mim e, pelo que sei, para a minha amiga Magui. Ela foi comigo ver o primeiro, e, pelo que nos constou, as poucas pessoas presentes na sala além de nós também não acharam o filme nada soft, pois ouvimos um rapaz à nossa frente exclamar a tremer por todos os lados : "Ufffff.. Mais valia termos ido ao Daredevil!!". Ora, é verdade que ele disse isto, a parte de estar a tremer é que...digamos...não foi bem assim, mas foi apenas para não me sentir tão ridícula por ir a olhar para todos os lados escuros no caminho para casa (e como era noite os cantos escuros não eram tão poucos assim...logo, eu devia ir de olhos esbugalhados a olhar para todos os lados à minha volta...!).

Mas voltemos ao "The Ring 2"... Falei com várias pessoas para ir, mas quem acabou por ir comigo? Ora nada mais nada menos do que a... Magui! Passado um ano e tal/2 anos/3...(sei lá) reunidas de novo para vermos (novamente sózinhas em relação à malta do grupo) o assustador filme... Mas nunca o adjectivo "sózinhas" se adaptou tão mal... Não é que estava a sala de cinema cheia de putos?? (e não, não é que me esteja a considerar muito superior, ou coisa do género... no entanto... pessoas que não se calam um segundo durante o filme, e cujo tom de voz não é propriamente baixo, e ainda por cima os comentários são a coisa mais ridícula e absurda que se possa imaginar.... Que mais são senão putos??? Mal educados, parvos, stressantes, sim, isso tudo...mas além disso tinham prai uns 12 anos, logo, se não são putos por uma coisa são por outra.)

Basicamente: o filme já por si não é tão surpreendente e aterrorizante como o primeiro (mesmo que seja das poucas pessoas a achar isto do primeiro, é a minha opinião...) e ainda com as cenas mais potentes acompanhadas de risos e comentários que além de desapropriados demonstravam uma tremenda ignorância acerca da história do primeiro filme (uhhh...isto até soou erudito:D) realmente a experiência não teve nada de aterrador... Fora uma cena em que a Samara escala o poço a uma velocidade estonteante (tal como não gosto de baratas, abomino qualquer outra coisa que suba paredes tão rápido!!) e em que, segundo a Magui, eu lhe ia partindo o braço, o filme roçou mais o drama da relação entre a mãe - filho e mãe - filho possuído por Samara do que propriamente o terror... Acho que tive mais medo na noite anterior, em que me pus a imaginar as cenas que poderiam surgir, do que propriamente do filme em si. Bom, de qualquer forma foi uma boa experiência (ainda que sem Martin Henderson, mas esse bem posso sempre vê-lo no clip "toxic" da Britney, que de vez em quando ainda passa no canal de música perfeito que é o MCM).

Até me está a apetecer escrever mais, mas como os assuntos escasseiam, e o post já não está tão pequeno assim, vou-me despedindo...

Darko kisses....*

sexta-feira, 11 de março de 2005

Escrita non-sense...

Pois é verdade, cara amiguita, amiguita do coração, Joanita... Joanita Adrião!

Ora como podem ter reparado este foi um puro momento de inspiração nocturna em que rimo amiguita com Joanita e coração com Adrião... Explico aqui e chamo a atenção para a subtil frase poética com que inicio o post, pois os corações e mentes mais insensíveis a esta minha veia poética (que aparece nos momentos mais inoportunos) poderiam simplesmente ignorar a essência da rima inicial, e eu não aguentaria se a minha elevada qualidade literária enquanto poetisa passasse despercebida (ao menos alguma coisa deveria ter qualidade, já que a minha escrita prosaica não tem por onde se lhe pegue....mas adiante!)

Comentando o comentário da Joana ao meu comentário acerca das novas tecnologias: sim! São essenciais nos dias de hoje, mas confesso que não passo de uma desgraçada ignorante no que a elas diz respeito (também poderei aqui registar a minha ignorância em relação a outros temas, mas isso daria origem a uma discussão demasiado prolongada e, apesar de eu estar a adorar escrever, escrever, e escrever sem dizer nada de jeito, daqui a nada são é horas de eu ir desligando o computador e ir até ao vale dos lençóis. E gostaria de frisar o facto deste ter sido um dos maiores parêntesis até agora, apesar de ir acabar brevemente e.....e.....Acabou!!).

E não é que, mesmo com argumento ou tema base inexistente eu consigo pôr-me para aqui a divagar sem limites, e escrever linhas e linhas sem conteúdo? Conteúdo...Conteúdos... Estudo! Pois... Bem me parecia que tinha alternativa a estar aqui: estudar! Ora bem: entre marrar capítulos interessantíssimos do Marieb ou do Guyton, ou estar para aqui a escrever desalmadamente sobre nada, o que preferiam? Exacto!! Eu também.......

E é por estas e por outras, que os blogs existem: uns têm o seu quê de cultural, com comentários, críticas e opiniões oportunas, essenciais para a sobrevivencia da nossa tradição enquanto povo português; outros com uma catrefada de palavras abusivas espalhadas por uma tela branca (ou de qualquer outra cor, isso é irrelevante) sem nada que se aproveite. Mas está aqui a ser bastante frisado o seguinte ponto: já muitas palavras foram escritas, e ainda nada de proveitoso saiu. E agora pergunto a quem aguentou ler até aqui: se realmente não se aproveita nada disto, por que razão continuam ainda a ler? Ah pois! E fica a questão em aberto, não passando de uma pergunta retórica, mas que no fundo tem uma resposta simples: com a complexidade do mundo hoje em dia, precisamos de coisas simples que simplesmente nos entretenham e nos façam pensar, senão daqui a dias os nossos cérebros explodem. E isto foi um desabafo, que eu considero o mais filosófico e erudito no meio de tudo isto (fora a rima inicial, claro) e espero que alguém (nem que tenha sido uma única alma pelada desde mundo) tenha aguentado ler esta treta até aqui para descobrir esta grande verdade que já todos descobrimos mas que eu habilmente coloquei em palavras eloquentes - ou não - (LOL).

E entretanto vou dormir que o meu mal é sono, com certeza...

Darko kisses
Bem, e como a Lu disse, estas novas tecnologias alimentam cada vez mais as nossas vidasitas. Nao me perguntem o porque,mas to a dar comigo a escrever nao sei o que,para nao sei bem quem,nem muito menos onde, uma data de frases sem interesse nenhum! Quem me armou esta nova experiencia foi a Lu,uma amiga da faculdade muito especial.Estava muito bem sossegadita quando me veio com a proposta de fazermos um blog, acham que esta a resultar?!?!?!? Esta Lu?
Ora muito boas noites para todos e todas que leiam isto (número bastante reduzido de pessoas, portanto...pelo menos para já, porque isto ainda se vai tornar o blog mais famoso do mundo...ou não:P)

Bom, continuando, este post está a surgir num momento de pura insanidade mental, já que com a inspiração com que estou, estava boa era para ir dormir uma sestinha (ou mesmo uma noite inteira de sono) e não andar por aqui a armar-me em escritora de meia tijela... Sim, porque os escritores têm (lógica e normalmente) algo válido ou interessante sobre o que escrever, coisa que não acontece comigo neste preciso momento. Ou seja: já estão algumas linhas escritas (coisa que ainda demora algum tempo a ler) e se virmos bem, isto tudo espremido, ensina alguma coisa a alguém? Não! É um monte de lixo que nem de lixo literário se pode classificar. Estou preocupada? Não! Who cares??

Bom, já será tempo de ir terminando, porque a minha vida não é só isto, e a Joaninha está à espera para ver, e a Andreia ainda está à espera do mail... Estas novas tecnologias lixam-nos a vida, mas o que é certo é que não vivemos sem elas...

Por agora (este nada) é tudo...
Darko Kisses